Telefonia fixa ainda resiste no Brasil, com 24,5 milhões de linhas em operação

Telefonia fixa resiste no Brasil com 24,5 milhões de linhas em operação

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta quinta-feira (29) o balanço do setor de telecomunicações referente a maio de 2023. O documento revela que a telefonia fixa ainda se faz presente no Brasil, com 24,5 milhões de linhas em operação. Apesar da queda no número de assinantes, o serviço permanece ativo em 30% dos lares brasileiros.

Queda no número de assinantes, mas penetração ainda é significativa

Em relação a maio de 2022, a quantidade de linhas fixas em serviço diminuiu 3,5%, o que representa uma perda de 890 mil acessos. Apesar disso, a penetração do serviço ainda é considerável, principalmente em regiões como Sudeste (35,49%) e Sul (35,45%).

A presença da telefonia fixa também é notável em áreas rurais, onde frequentemente é a única opção de comunicação disponível. A penetração do serviço nessas localidades é de 13,37%, enquanto a média nacional é de 11,13%.

Concentração de mercado e liderança da Oi

O relatório da Anatel também aponta a concentração do mercado de telefonia fixa. A Oi lidera o setor com 34,5% de participação, seguida pela Claro (29,8%), Telefônica (23,9%) e Algar Telecom (5,1%).

Importância da telefonia fixa e medidas para estimular a competição

Apesar da popularização da telefonia móvel, a Anatel enfatiza a importância da telefonia fixa como serviço essencial para a população. A agência reguladora destaca que o serviço é crucial para o acesso à internet banda larga, para o contato com serviços de emergência e para a realização de transações comerciais.

A Anatel também tem implementado medidas para estimular a competição no mercado de telefonia fixa, como a implementação do código de área local para chamadas de diferentes operadoras. A expectativa é de que essas iniciativas contribuam para a redução de preços e para a melhoria da qualidade dos serviços.